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Galeazzo na ArchDaily

O PROJETO
Os ambientes de experiência são o futuro da arquitetura e do design”, garante o designer Fabio Galeazzo,  diretor criativo do estúdio Galeazzo Design que convidoucomo co-criadores, o arquiteto André Nucci e a surface designer Dani Gautio para dar corpo ao projeto Espaço Colletivo – Casa Manual Juntos criaram um espaço queocupa aproximadamente1800 m2 no piso térreo do Morumbi Shopping, com estruturas aparentes que deixam visíveis as imperfeições das paredes, infraestrutura de hidráulica, elétrica e ar condicionado.

© Jorge Joubert

© Jorge Joubert

Planta

Planta

© Jorge Joubert

© Jorge Joubert

Móveis e estruturas valeram-se quase sempre de madeira, compensado, bambu e vergalhões de ferro. Antigas paredes foram substituídas por vidro, trazendo os movimentos e as luzes do dia e da noite para dentro do ambiente e vice-versa. Sobre as demais paredes, com superfície irregular e marcas dos tijolos e blocos, foi aplicada tinta em tons pastel que contrastam com detalhes de cores quentes. Pouco a pouco, essas paredes são prenchidas por murais de artistas que surgem surpreendendo os frequentadores do shopping, semanalmente. A ideia é que o espaço esteja sempre em transformação.

© Fran Parente

© Fran Parente

ARTESANAL, SENSORIAL
O visitante que chega ao Espaço Colletivo, por dentro do mall, é recebido por uma parede de bambu com aproximadamente 12 m de comprimento e 4 m de altura. Ali a equipe da Casa Manual, com seu foco no artesanal e inspiração nas feiras de rua, propõe novas experiências, convivência e troca de saberes norteados pela cultura do feito à mão.

© Fran Parente

© Fran Parente

Sobre um expositor de formato espiralado foram atirantadas dez pétalas de madeira e bambu sobrepostas entre si, representando  um filtro dos sonhos.

© Jorge Joubert

© Jorge Joubert

É nesseconjunto bancada espiral e filtro dos sonhos que se comercializam os produtos de artesãos selecionados a partir da curadoria da equipe Casa Manual — de roupas a utilitários, itens para a casa, brinquedos, cosméticos e muito mais. Ao redor dele distribuem-se áreas com múltiplas funções, articuladas entre si e denominadas ocas do fazer, que pretendem conectar emocionalmente o visitante às referências do mundo ao ar livre.

© Jorge Joubert

© Jorge Joubert

Na oca do aprender, diariamente artesãos ministram aulas e workshops; na do nutrir temos o restaurante/café/empório, espaço em que foram desenhados e instalados azulejos no teto e nas paredes com estampas que remetem à chita e onde é possível fazer deliciosas refeições veganas, além de comprar produtos como molhos e doces; na do cantar e do ouvir, palco e arquibancada servem às  apresentações musicais e a palestras; a do brincar traz brinquedos desenvovidos pelo grupo Erê; na do descansar e do trabalhar, duas grandes esculturas com fios elétricos encapados em tecido, de onde pendem lâmpadas com o filamento aparente e plantas que nos remetem a grandes árvores, mesas comunitárias, pufes, balanços e poltrona convidam a papos distraídos ou até a pequenas reuniões de trabalho.

© Fran Parente

© Fran Parente

ORA, POR QUE OCAS?
Pesquisando os movimentos primitivos espiralados, a equipe da Galeazzo Design inspirou-se nas tipicas danças índigenas da cultura brasileira onde, na grande praça central, índios dançam em direção ao centro formando um uma espécie de fila espiralada. Ao redor desse centro distribuíam-se as ocas (tipicas habitacões indígenas). Assim, como uma típica arquitetura indígena, criou-se  um espaço pensado e distribuído a partir do seu centro onde o grande expositor/bancada em formato espiralado, construído em compensado e suportado por mais de 700 pés de bamboo, flutua em meio aos espaço encantando, atraindo a atenção de quem chega, convidando que cada um crie sua história particular a partir da interação com o ambiente.

© Fran Parente

© Fran Parente

Esse o foi um dos primeiros projetos em que Fabio Galeazzo aplicou  a pesquisa, levada a cabo em seu mestrado, sobre como os ambientes podem interagir com seus frequentadores, e como estes podem adotar o ambiente como parte de si e como parte do próprio processo criativo. Essa é a brincadeira: quem entra lá adota o espaço para si, vivencia uma experiência e se sente pertencedor do espaço. Uma espécie de dança originada a partir do ritmo próprio de cada um.

© Jorge Joubert

© Jorge Joubert

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